A exposição ’13 símbolos da Paixão’ será aberta, na próxima sexta-feira (24), no Centro Cultural Casa da Pólvora, Centro Histórico da Capital. Realizada pela Prefeitura de João Pessoa, por meio de sua Fundação Cultural (Funjope) e com apoio do Centro Cultural São Francisco, a mostra também destaca os demais elementos que compuseram a Paixão de Cristo, marcada pela crucificação de Jesus. A curadoria é de Augusto de Moraes.
A exposição marca o início da programação da Semana Santa realizada pela Prefeitura de João Pessoa. “Estamos integrando as artes visuais na Casa da Pólvora para que o público entre no clima e vá cultuando todo o sentido e reflexão do que é a Paixão de Cristo. Um momento muito importante para toda a sociedade ocidental, católica principalmente, essas etapas pelas quais passam o Cristo”, disse o diretor executivo da Funjope, Marcus Alves.
Na liturgia, a simbologia da cruz tem um impacto muito forte e emocionante para os cristãos, por trazer à memória o sofrimento da crucificação e morte de Jesus Cristo. É um dos elementos centrais celebrados na Semana Santa, mas também há outros símbolos que integram esse momento de sofrimento.
Os 13 símbolos em destaque são o galo, que marca o momento em que Jesus falou para o apóstolo Pedro que ele o negaria três vezes antes do galo cantar; a lança que furou o lado direito de Jesus e saiu água; a coluna onde ele foi amarrado para ser açoitado; a coroa de espinhos; a túnica branca que ele usava; o cálice da amargura; os cravos que o pregaram na cruz, juntamente com o martelo; a esponja de vinagre que o deram para beber quando teve sede; os dados, instrumentos utilizados para o sorteio da túnica; e a imagem de Nossa Senhora das Dores, representando a presença da mãe de Jesus no momento da redenção do mundo.
“Todas as religiões são marcadas por símbolos. No cristianismo não foi diferente. O nascimento e a morte de Jesus Cristo, como também a vida de Maria, a liturgia, têm seus símbolos e cada passagem, cada ato. Além da simbologia oficial, tem também a popular, que vem pela oralidade, a religiosidade popular. É um estudo bastante fascinante”, disse o curador Augusto de Moraes.
PMJP